Todo o projeto de uma obra precisa estar focado na eficiência, ou seja, conseguir produzir o melhor com competência, em menor tempo possível e com erros mínimos. Além disso, a redução do desperdício também é valorizada. Todas essas características são desejáveis em construções de todos os tamanhos, desde a casa particular até a reconstrução do Museu Nacional, tema do artigo de hoje.

Saiba quais foram os desafios enfrentados pela equipe responsável pelo reparo da mais antiga instituição científica do Brasil. Boa leitura!

Entenda a importância do Museu Nacional

O Museu Nacional do Rio de Janeiro foi criado em 06 de junho de 1818 por D. João VI. O objetivo da instituição era a promoção do progresso cultural e econômico do Brasil. Por ser vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também conta um com um enfoque acadêmico e científico.

Para mostrar a importância do Museu, podemos falar sobre algumas de suas exposições. A coleção egípcia, por exemplo, foi considerada a maior da América Latina. Já os artefatos greco-romanos foram recuperados em escavações realizadas em Herculano e Pompeia. Não podemos deixar de citar Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado no país, que faz parte da coleção de Antropologia Biológica.

Contudo, a história desse local tão importante mudou em 2018. Isso porque houve um incêndio de grandes proporções que extinguiu boa parte de seu acervo de mais de 20 milhões de itens catalogados. Além disso, a sede, que era um prédio histórico, também sofreu danos. A cobertura desabou, houve queda de lajes internas e o surgimento de grandes rachaduras. Ela precisaria ser reerguida.

Conheça o trabalho da Dimensional Engenharia na reconstrução do Museu Nacional

A Dimensional Engenharia tem experiência em obras de alta complexidade técnica de médio e grande porte. Por isso, estava capacitada a lidar com algo imponente como a reconstrução do Museu Nacional.

O projeto para o qual a empresa foi contratada foi a construção do prédio administrativo do Museu. Ele consiste em uma edificação de quase 1.000 m², composta de 34 módulos habitáveis.

A eficiência operacional deveria ser levada para todas as fases da obra. Dessa forma, foi necessário desenvolver soluções técnicas específicas para esta formação totalmente nova e feita sob medida. Logo, os conceitos de Building Information Modeling (BIM) desempenhariam papel fundamental.

Para que a forma de trabalho desse certo, toda a equipe passou por treinamentos em Autodesk AEC Collection com a DeskGraphics. Além disso, alguns itens eram essenciais para o desfecho positivo da empreitada, como:

  • conciliação das novas práticas aos contratos em andamento;
  • licenciamento de softwares e sistemas específicos;
  • adequação do parque tecnológico.

Assim, arquitetos, engenheiros e técnicos participaram de capacitações presenciais e on-line sobre como criar um ambiente propício para o desenvolvimento do BIM. Outro ponto importante foi o treinamento nos softwares disponíveis dentro do pacote AEC Collection, como Revit, Navisworks, Infraworks e Civil 3D.

Com a aplicação do fast tracking, várias etapas da obra foram desenvolvidas simultaneamente. Um exemplo da metodologia pôde ser vista, com êxito, na produção da cobertura, que foi feita de modo sincronizado com os módulos. A margem de erro era milimétrica, então, não havia espaço para desvios. No final, tudo se encaixou perfeitamente.

A reconstrução da sede administrativa do Museu Nacional foi um sucesso e aconteceu antes do prazo estipulado. As ferramentas oferecidas pelo AEC Collection aliadas às técnicas de BIM elevaram a eficiência e a qualidade do produto entregue. Se você tem interesse em conhecer os detalhes desse empreendimento mais a fundo, faça o download do nosso e-book!

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